segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Belo horizonte em palavras


Um livro que dá preguiça, uma música (mar e sol-Gal costa). Ainda não sei dizer o quanto do mundo eu gosto, e já sempre soube que da vida é o que de bom grado me ensina a cada dia e ainda que acorde sem ver o mar, que cada segundo lento ou outubros vazio pode se encontrar encanto. Fantasia não é querer demais, é só pensar de menos .


Uma conversa ontem no carro- embalada pela trilha de pingos de chuvas que batiam no teto- me encheu de alegria. Noite fria de conversas quentes. Falamos do ato de liberdade que nada tem haver com dinheiro,busca de prazeres e o amor. O ritmo da palavra foi lento. Sem a pretensão de chegar a algum lugar,chegamos ao lugar maior: ao entendimento.


Agora acho que ainda falta muita coisa pra acontecer, só não sei dizer nem um décimo disso que poderá, ou não me afastar ou delirar desses sentidos todos que uma frase pode fazer.Me senti sozinho quando passei oito meses fora de casa, agora que voltei sinto a mesma solidão em mim. Nunca darei conta de entender isso...

Vou andar pela cidade a pé. Vou ao café com Helena. Vou ver para escrever.




P.s: Belo e o horizonte que se tem amigos: Antonio, Jouber,Katita, Jana,Ligia, Eriquita, Leandro,Rodrigo, Alex, Igor, Tatiana, Rafa, Gui e tantos outros na mémoria sempre!

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