domingo, 4 de abril de 2010

Identidade do que vejo.



Uma tarde inteira sozinho em casa. Sozinho e um suposto silêncio para a trilha dos meus pensamentos. Entre o quarto e a sala, saía e voltava com uma imprensão: tive a sensação de que ao sair do quarto. todas as minha miniaturas começavam a se mover. Bem típico de coisas de desenhos essa minha fantasia. Falar de fantasia sempre volto ao tempo de criança, precisamente no tempo de colégio: fazíamos bagunça na sala de aula, arrastávamos carteiras, tudo isso na ausência do professor. Quando o mesmo retornava, a sala de aula, tudo voltara ao normal e uma chata calmaria.
Sozinho em casa com essas coisas silênciosas e imobilizadas. Tudo na minha ausência. Corri pra internet para pesquisar sobre a identidade das coisas: será que as portas, as janelas, mesas, sofás e miniaturas não caem no mesmo ponto que todos nós caímos um dia: em silêncio e pura solidão?

Sou a criatura do que vejo,para cada leitura que faço a meu redor.A cada movimento que interpréto…tudo se trasnforma a medida que avalio tudo o que sinto, ouço, vejo… não só junções de sílabas. É bem mais complexo e excitante ! Mais vale muito a pena .

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