terça-feira, 21 de setembro de 2010

Quem se comunica também se estrumbica


Rio vermelho, em frente a uma banca de revista, a frase na capa da Galileu mês de setembro 2010: Quanto custa ser feliz?

Frase que me tocou bem no momento que estava em frente a um ponto de ônibus, indo para o trabalho que fica dentro de um sofisticado shopping Center aqui em Salvador (imaginem?) eu com duas ou três contas na mochila pra pagar mais tarde e ainda com a dor no peito de estar a mais de um ano sem ver minha família. Sem dúvidas, comprei com a certeza de que não haveria surpresas; de fato não tive.

“Pra mim felicidade se acha é em horinha de descuido”- aprendi com João.

Nessa mesma revista encontrei uma matéria sobre jovens que estão fazendo sucesso na web com trabalhos livres, autorais e ganhando dinheiro. Interesso muito por pessoas talentosas e que são tão boas quanto as que vemos (impostas) na t.v. Não assisto televisão por várias razões e uma delas é que sou muito exigente com aquilo que vejo. Pra ter minha atenção será preciso ter um ideal, ter se engajado em algum movimento que seja pelo menos estudantil, mas a maioria parece que nunca estudou. Para ter minha atenção não é necessário mostrar a pobreza de ninguém até mesmo porque aqui em Salvador ela aparece a todo instante pra mim. E ai na tua cidade com certeza ela também aparece pra você. Mas tua idiotice só lhe faz perceber isso se for no momento em que estiver em casa,com a mente vazia por conta do cansaço da rotina que lhe impossibilita de ver/entender a mensagem. Pobreza maior é colocá-los em exposição a troco de uma casa maior, ou um carro renovado com uma platéia subdesenvolvida em volta. De onde viemos diz muito quem somos, dizia Milton,não é Nascimento não,remeto a Miton Santos. De quem tenho verdadeiro orgulho e admiração. Mas vamos ao que interessa. Gosto de pessoas talentosas que estão por ai no mundo e que são bem melhores que Xuxa, Angélica, Hebe, Ana Maria (essa conversa com papagaios ainda?), Adriane Galisteu, Eliana e os dedinhos, Gugu e o cara do domingo da globo (qual é mesmo o nome?). Tem e é claro que tem pessoas com bom conteúdo, muito mais recheio e que com certeza canse menos a mente da gente do que eles. Sempre desconfio de quem se expressa muito. Pra bom entendedor, meia palavra é vasta e...basta!

Comecei a ler a revista e imediatamente antes mesmo de entrar a loja convidei Amanda Lordêlo para tomar um café e discutirmos o assunto a respeito. Apenas estava com a revista na mão e o interesse enorme de chegar em casa e assistir os vídeos dessas pessoas em destaques na reportagem.

Li tanto que chegando em casa liguei o computador para ver o videoblog de Felipe Neto, jovem que deixou de estudar medicina para se dedicar a esse projeto. Fiquei pasmo com o que vi. O jovem se pré dispõe a falar das coisas, fala muito por sinal. Todo ser humano tem o direito de pensar o que quiser e como quiser de qualquer pessoa ou assunto social. E nós temos o direito de escolher se queremos ver/ ouvir tal discurso.

Felipe Neto foi demais. Simplesmente não entendi tal fenômeno. E continuo a minha busca por pessoas que sabem fazer coisas sérias e que de fato faz com "z mesmo" sentido. Queria um povo mais exigente.

P.s: uma amiga dizia que apresentador de verdade era mesmo o Chacrinha. Não concordo, pelo fato de sempre odiar o jeito sádico dele. A sua buzina ainda soa nos programas de hoje. Ainda que silenciosamente, me causa o mesmo barulho.


P.s2: Felipe Neto fala que se vc não gostar do vídeo feche esse merda. Gostei do toque: fechei a janela.


Endereço do blog do felipe neto: http://www.youtube.com/user/felipeneto#p/f/6/Kc32VACerE8

2 comentários:

Macaco Pipi disse...

por isso eu digo
TÁ TUDO ERRADOO!!

Heitor Regiani disse...

seria emocionante ver esses jegues sairem arrancando com tudo no sinal verde haha