sábado, 4 de dezembro de 2010

Eu quero é tocar fogo nesse apartamento

Acordei com a coceira de escrever. Um espírito louco que me fez andar pela casa parecendo que ia explodir. Preciso ocupar logo as mãos para a mente parar de criar. Coloquei a água do café no fogo e como fiquei centrado na escrita deixei a água secar. Isso por duas vezes!!! Desorientado, doido e delirante pensei nas paredes alaranjadas que o pai de Adélia Prado pintou. Quero pintar uma parede assim, só pra mim todinha de laranja. Gosto da cor laranja. Fiz um samba hoje pela manhã. Fiz poemas liguei para Jana,Amanda, acordei Antonio. Pra dizer que estava feliz apenas. Compartilhar minha alegria.

Hoje sentei em frente a estante de livros com uma xícara preta de café nas mãos. Sentado, pensando nas coisas lindas sobre música que Jouber conta,sempre. Adoro a Cecília proferida por ele. És a mineirice com a roupa linda de ir a missa de domingo. És o menino de botas, o gordinho preferido das tias. Saudade do teu olhar quando briga comigo. Amigo querido, penso em você demais da conta.
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Uma ocasião,
meu pai pintou a casa toda
de alaranjado brilhante.
Por muito tempo moramos numa casa,
como ele mesmo dizia,
constantemente amanhecendo.

Adélia Prado

Hoje tomei o banho de mar mais feliz de toda a minha vida.

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