segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Pra ver o Ilê tocar

Acordei mudo, sem muita energia como de costume. Quem me conhece sabe que sofro desse mal de não conseguir falar/pensar nas primeiras horas do dia. Apenas consigo ouvir músicas e escrever como estou fazendo agora. Escrevo antes mesmo de beber água, essa é minha sede maior. A escrita desce autêntica,solta, como um alivio de uma dor.

Fiz café,sentei na bertoia da sala e fiquei fixamente olhando para os livros da estante, sem pensar olho sem ver para os livros.

Hoje é domingo. Hoje tem o ensaio do Ilê, que eu gosto tanto. Um lugar extremamente forte de significado pra mim é a Senzala do Barro Preto, cheio de expressão,cores e movimentos. As batidas dos tambores me colocam pra nascer e morrer o tempo todo. É espetacular ver o Ilê tocar. Adoro ver os negros dançando é tão lindo de se ver.

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