Procurei
uma palavra hoje o dia todo. Uma palavra pra passar o dia comigo, pra não sair
da minha cabeça, do meu pensamento. Uma palavra que fizesse a diferença no meu
dia e que eu pudesse dividi-la com todos, para que também, pudesse transformar
o dia das pessoas a minha volta. Uma palavra certa, feito seta com direção
correta. Entrei na livraria que fica no centro de Salvador, a vendedora com
cara de professora de geografia da década de 60, se assustou com o meu sufoco, com o meu desespero de
encontrar algo rapidamente. Ela se
ofereceu a me ajudar, contudo era pra ser uma descoberta solitária, era minha
sina do dia. Não queria uma frase, nem
texto, nem conto, nada de prosa, nem poesia. Era pra ser apenas uma palavra pra
aplacar o meu dia
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