Aonde esse barco vai nos levar? Onde fica a hora H? Como
atingir o ponto G? A vida é feita de infinitas escolhas. Há bifurcações pra
tudo: certo ou errado; rico ou pobre; café ou leite; andar a pé ou ir de carro,
ficar alegre ou triste; ler ou assistir TV; assistir TV ou navegar na internet;
namoro ou amizade; casar ou comprar uma bicicleta;
Jogar na Mega-Sena toda semana ou só quando for prêmio
acumulado? Começar um curso de inglês pela 95ª vez ou desencanar de
vez? Deixar para sair na sexta ou no sábado? Parar de beber ou de fumar? Rio de
Janeiro ou Salvador? Espanha ou Lisboa? Londres ou Tókio? Rio ou mar? Caetano
ou Chico? Elis ou Gal? Xuxa ou Angélica? Ivete ou Cláudia Leite? Clarisse ou
Virginia? Machado ou Guimarães? Clássicos ou os escritores best Sellers?
Existe uma quantidade infinita entre 0 e o 1. Existe a obra
do destino. O inesperado. Coisas do acaso. A mão de Deus. A mão dos pais de
santos. O segredo que a cigana nos contou. O palpite de mãe [esse quase não
falha], aquele amigo em uma mesma de bar
dando “pitaco” na nossa vida dizendo o melhor caminho que devemos
seguir. A intuição, que manda em nossa mente.
Os livros de auto-ajuda em todo
canto “dizendo como vamos ser felizes”. Os aforismos dos filósofos. Os números
de pacientes na sala de espera do
analista. Uma série de probabilidade para se tomar uma decisão na vida. Depois
dizem que a escolha esta em nossas mãos. Viver
é simples. Até por demais. Nós é
que queremos mais e sempre mais nessa infinita vontade que nunca acaba. Ninguém
quer viver as durezas do sertão, a vida sofrida no meio da vida seca. Ninguém
quer ficar sem TV, internet, gás e água. Sempre queremos o conforto.
Trabalhamos para suprir a indústria da publicidade. Somos alterados por esse
processo de nos fazer ter o que nem pensávamos em ter. Injetam uma necessidade
em nós. Parcelamos em 10 vezes. Comprar [suprir nossa carência] é uma maneira de
existir. Quantos números ainda estão por vir? Provavelmente terão infinitos
números no teu viver. E não daremos conta, apesar de que queremos sempre mais.Você deseja aquilo que não tem? ou já que vc não pode ter você não deseja? Nem Freud explica...
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