Por um fio.
Por um pulo.
Por uma bala.
Por uma faca.
Por falta de ar.
Por atropelamento.
Não se morre mais sossegado.
Num canto sozinho conversando com Deus.
De repente.
A vida deixa de existir.
Assim do nada.
Alguém brinca de tirar a vida alheia.
Dependente.
O pai pula do 13º andar com a criança.
A mãe mata a namorada e o seu filho.
E depois eles se matam.
O padrasto leva o menino morto ao rio.
Um trabalhador estupra uma criança até matá-la.
O gozo e a morte. Que estranho prazer.
O jovem rapaz estrangula a namorada.
O outro matou a tesouradas.
O riquinho dirigia embriagado.
Morreu na porta de casa, por conta de um celular.
Matam por matar.
E depois, se o descobrirem eles se arrependem.
A morte passa a existir.
Assim do nada.
Alguém chora a dor da perda.
Dependentes.
Num canto sozinho.
Tudo é permitido.
Deus não existe.
Não existe mais salvação.
Pra quem nunca teve Deus no coração.
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