sexta-feira, 25 de julho de 2014

Sossego e paz

Primeiro o João, meu Buda ditoso. Do Porto da Barra se avista. Itaparica.
Depois o querido Rubem, meu mestre no olhar. A música como remédio pra alma.
Lá pras banda do Ser tão foi Ariano. Sonho e riso. O rosto e a voz
do Brasil.
Por fim lá pros lados da Espanha. Cinema e luz.Em plena ação.
Desse amor que não sai.
Saudade é o lugar que vivo.
Sexo. Corpo. Poesia.
O meu olhar sempre comprido.
O meu olhar de adélia poesia:

 E eu acho que é isto mesmo: quando a gente está apaixonado, quando a gente experimenta a paixão, você quer segurar a pessoa e falar: "Fica na minha frente para eu te olhar...". Não precisa nem casar, é só olhar, é só olhar. Tenho um poema em que eu acho que dei conta de falar isso, "A Terceira Via":

Meu espírito - que é o alento de Deus em mim - te deseja
pra fazer não sei o que com você.
Não é beijar, nem abraçar, muito menos casar
e ter um monte de filhos.
Quero você na minha frente, extático
- Francisco e o Serafim, abrasados -,
e eu para todo o sempre
olhando, olhando, olhando...
(...) Então, nem precisa casar mesmo, pode parar aí, que já está no Céu."

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