sábado, 13 de dezembro de 2008

Carta sobre a felicidade


Andava por entre as ruas molhadas de Belo Horizonte. Não havia pessoas na rua. Um garoto me fez abrir um sorriso fazendo bolinhas de sabão da sacada de um casarão antigo. Foi um momento cinema. Uma bola de sabão bailava no ar num dia cinza. Eu estava cansado voltando do meu trabalho. Pensando nessa questão de abrir sorriso pra vida. Sempre gostei de rir sozinho.Quando não havia ninguem por perto,dava altas risadas boas.Desde criança tive rugas ao redor dos olhos (pés de galinha) e de certa forma havia em mim um bloqueio para rir. Faço muitas pessoas rirem e sempre tive receio de me abrir em sorriso. Uma bobagem que aprendi tarde. Bom mesmo é dar muitas gargalhas. O velho e gasto discurso do "eu só quero é ser feliz". O futuro não é nosso,precisamos ser felizes ainda agora. Mas tbm ele não é totalmente "não nosso", sendo assim é preciso arquitetar a nossa felicidade. Nesse projeto arquitetônico,nada melhor que traçar um panomara esclarecedor com o lugar em que vivemos e com as pessoas com quem vivemos.

.."E assim me chamou no quarto e me colocou a prova de que precisava...preste atenção!...vamos ver se você sabe quem é que esta tocando esta canção?...A música era "minha missão", que naquela hora foi o presente que a felicidade de ter bons amigos me trazia.
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*Música: Minha missão
A arte do barulho
Marcelo D2








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