Inconstância, tédio e inquietude.
Fui assistir a um filme italiano ontem no final da tarde. Naquela sala de cinema que parecia um frigorífico de tão congelada que estava da ultima vez que estive lá contigo. Vez que ora ou outra pegava em tuas mãos. Ontem estava sozinho e foi intencional que fosse ali novamente sozinho. O que não esperava era me surpreender com o filme, imagens e frases que alimentavam o meu sofrimento. Estava ali a cata de um prazer e não esperava que toda a trama fosse me mandar de voltar á sala do vazio. Pois foi ali que cai o tempo todo. Falei que não vou mais te ligar, não vou mandar mensagens e muito menos ficar na porta do seu condomínio pra lhe ver passar. Vou descosturar toda palavra pra tentar não ficar com nada, daquelas palavras todas que um dia serviu de cobertor pra nossa relação.
Pausa pra fazer mais café...
Diante da impossibilidade de saber toda a verdade desse sentimento que insisto em dizer que é amor e sabemos que não é. Que é a idéia disso e blábláblá... Saber o que é amar é impossível por que a gente nunca sabe o que ama e por que ama... daí inventamos um mito do amor. E, já que a definição não vem o mal se estabelece em mim...sofro por essa coisa doida que nem sei o que é e que me torna inquieto e inconstante nessa hora. Um mar vasto que parece de um azul de paz, harmonia, o amor seria uma onda que CRESCE e me derruba, às vezes me afoga ou me põe a deriva da superfície. É preciso que haja essa onda caso contrario não existirá amor.
O amor é onda que Cresce e arrebata a gente.
Um mar de falsa paz e harmonia
Felicidade que nos faz boiar.
Infinidade de amores
Na dor de existir
Fogo que arde
Coisas que acreditamos ver
Vontade desejo
Desejo é tesão
Isso porque não vejo um ponto final, percebo uma vírgula e um dois pontos nessa nossa relação. Mas é do meu lado né? E o chato é justamente isso, daqui onde estou ainda acredito que o nosso tempo é agora (sem ponto)
Lá fora esta chovendo...
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