segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Como a pessoa se torna o que é (Nietzsche)

Sou cadeira em quarto escuro.
Sou caneta deslizando no caderno.
Sou escrita.
Sou barulho de chuva chovendo lá fora.
Sou música.
Barulhinho bom.
Sou  doce.
Sou Novos Baianos.
Sou Maria Bethânia cantando Primavera.
Sou do Tom do Vinicius.
Sou os milhares de Mil tons na voz de Chico e Caetano.
Sou o meio da noite de um domingo no parque com Gil.
Sou a tranquilidade de João que existe em Nara e Gal.
Sou a lembrança gostosa da minha mãe.
Sou comum, mais do mesmo.
Sou Djavan montado no Camelo.
Sou o simples do sofisticado que existe em Paulinho da Viola.
Não me esquento com nada.
Adoro café com  Regina Casé.
Só não sou Fantástico.

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