quinta-feira, 13 de agosto de 2009

O Carrossel das nossas fantasias secretas.

Acordei as seis da manha para me aprontar para o trabalho. É sempre necessário acordar bem mais cedo para que dê tempo de fazer tudo: Acordar ouvindo jazz, colocar a água do café pra ferver enquanto tomo o banho e se vestir cantando “La vie in Rose” bem alto e se possível com algumas aparições na janela para dar inveja de boa disposição ao vizinho. Depois pincelar as notícias do dia no jornal de ontem (ainda). Não sei onde isso vai dar, comigo apenas o automatismo de que esse ritual, quase todos os dias faz bem a saúde. De fato será que todo mundo faz isso? E pra que de fato a gente faz isso?

No café uma vitamina de cereal com maçã e um comprimido de vitamina C para dar mais energia ao corpo. Daqui a pouco, uma sala de reunião, um tanto de decisões, pausa para um café, conversa atravessada com os funcionários, um feedback aqui outro acolá e no final de tudo o transito de fim de dia. Bingo! É pra isso que é necessário o ritual logo cedo. É um preparatório para esse horário de rush, onde não podemos fazer nada se não pensar que amanha é outro dia e que vai ter jazz às seis da manhã, com cereal e aquela mesma encenação na janela para o vizinho.

Mas antes tenho que ligar pra alguém e ainda hoje falar do trânsito e falar que não tenho como sair pra jantar... Dizer que to cheio de coisas pra concluir e o que mais quero é tomar um banho e cair na cama pra terminar de ler o livro do... Como é mesmo o nome do livro que ta na lista dos mais lidos da Veja?

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