sábado, 21 de agosto de 2010

Sobre Chuva, papelão na cabeça e um só destino: bar!

Sempre achei patético alguém chegar bêbado em casa trocando os pés e não conseguindo ao menos colocar a chave na fechadura. O meu sempre chegou, hoje, ao fim. Tudo que mais quero é chegar em casa embriagado,depois de horas de palavras soltas com os amigos em algum bar. Eu ando de saco cheio de ficar longe dos meus grandes amigos. Quero você Jana! Quero nossos papos de volta! Quero muito! Quero demais da conta! Quero um buteco qualquer no centro de Belo Horizonte, quero nossas noitadas nas melhores baladas daqui, daí ou de qualquer lugar. Ontem lembrei fortemente de você. Sai da aula e fui tomar uma com o pessoal da sala. Era tão real a minha necessidade de brindar um copo de cerveja contigo. Chegará o dia em que entrarei aqui de porre por ter brindado várias vezes a sua pessoa. O fim de ter uma opinão formada sobre tudo. Quero chegar trocando os pés,quero chegar gritando seu nome. Coisas da vida... Da nossa caminhada

A vida é uma caminhada tão tensa em alguns momentos. Começo a sentir falta do tempo na minha vida: não posso mais correr na praia, não posso mais ler um livro na minha hora, não passo mais madrugadas tomando café no Fran’s, não posso sentar na praia e ficar a manhã toda vendo o mar... É preciso passar por tudo isso: pelo desânimo, pela desesperança, pela sensação de fracasso e fraqueza, até que a gente consiga chegar há um lugar onde se percebe que dá pra continuar, outras tantas passagens e daí é só seguir caminhando... Caminhando... e você comigo vou levando...Levando.

Não posso passar esta estação sem lhe ver. Se prepare, estou chegando.

Um comentário:

Edson Marques disse...

Que bom que você gostou do meu poema Mude!
Porém, ao contrário do que você diz, não é de Clarice Lispector.

28 de março 2010.

Abraços,