quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Trocadilo


Há alguns dias fiquei sabendo da morte de uma senhora que me fez muito refletir sobre a vida:

"É o Trocadilo também que deixou o mundo esse caos que a gente conhece muito bem".




Ainda menino, um professor (muito provocativo por sinal para essas questões sobre a sociedade) aplicou um vídeo, que até então, modificou minha formar de ver/perceber o mundo.O filme era Estamira que fala sobre a rotina de uma senhora.Uma senhora que me fez perceber o tão errado eu levava a vida. O tão sem noção de amor/gostar que levava o meu dia a dia. Me ensinou perceber a leveza que há no ser simples e no saber usar/cuidar e valorizar as pessoas. Me sinto num verdadeiro lixão tentando catar alguma coisa que e seja valioso e necessário para me fazer continuar...

"Não tem mais inocentes...tem é espertos ao contrário."

Desde que vi, virou um vício: volta e meia me pego vendo uma cena ou outra. E para minha satisfação, todos os amigos a quem eu mostrei também viraram fã. Mais que isso, também viraram seguidores de Estamira. Aliás, não há como não virar: além da “inteligência” da feiticeira, há o belíssimo trabalho de fotografia e edição, que torna o filme quase tão impagável quanto ela.

Uma coisa interessante que Estamira diz é que: “O homem é o único condicional”. Quanto à sua negação da existência de Deus, mas reconhecendo a existência de uma entidade metafísica do mal (“trocadilo”), é um paradoxo. Deus, segundo ela, é uma criação dos homens. E o ‘trocadilo’, quem o terá criado?

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